31 dezembro 2010

Exercício de reconhecimento



Cada viajante constrói, das cidades que ama, uma ideia que raramente coincide com a lógica da geografia urbana. Na sua forma de amar uma cidade, desenha percursos, associações imaginárias, mitos instrumentais que o fazem ver fachadas, os monumentos, as praças e as gentes de uma determinada zona como os melhores sinais identificadores do espírito do lugar.

António Mega Ferreira, ROMA, Exercícios de reconhecimento, Sextante Editora, 2010.
Foto: Paulo - Via Frattina, Roma, (9 graus temp.)

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