22 abril 2010

Os videirinhos e o reino do faz-de-conta

Houve um tempo em que se militava neste ou naquele Partido porque se queria lutar por isto ou aquilo. Geralmente motivações importantes, tipo mudar o mundo e assim. Chegava-se por convite de quem estava, às vezes por iniciativa própria e, depois de um rigoroso escrutínio dos quadros, tarimbava-se...
 Formado num outro tempo onde, noutros lados, até se recomendava internamente que só fossem aceites os melhores filhos e filhas do povo, os de comportamento, digamos, exemplar, acertado e imaculado, no emprego, na rua,  na escola, no bairro e na família. Era assim, nos finais do século XX, antes da modernidade por assim dizer.
Intriga-me e ainda não tenho cabal esclarecimento sobre  o que leva alguém  a ser hoje convidado para aderir a um Partido. Que critérios, que exigência, que competência, que desafios ...
O País interroga-se tanto sobre  a qualidade (intelectual e política) dos deputados, que é interessante ter como elemento informativo  que, ao mais alto nível de decisão, o critério de escolha dos representantes que agora impera é o grau de conhecimento que, quinhentos cidaddãos, deles possam ter.
Delirante.
Ver AQUI e, sobretudo, AQUI

1 comentário:

Ana Cristina Leonardo disse...

obrigada pelo link