09 agosto 2012
Férias, tempo de viagens
....Baudelaire venerava os devaneios de viagem como um emblema de nobreza dos espíritos inquietos, que descrevia como "poetas" jamais satisfeitos com os horizontes familiares por mais que pudessem apreciar os limites de outras terras, e cujo humor oscilava entre a esperança e o desespero...
...Por vezes [Baudelaire] sonhava ir a Lisboa. Aí faria mais calor e ele, estendido ao sol como um lagarto, ganharia novo vigor. Era uma cidade de de água, mármore e luz, propícia ao pensamento e à serenidade....
Alain de Botton, A Arte de Viajar, Ed. D. Quixote,2010
Foto: C.
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