O que te canto à tarde
Nos dias do aloendro
São duas gotas
Precisas
Nos dias
que andam
chovendo
O que te canto à tarde
Nos dias do aloendro
É um tempo exacto
E denso
Nos dias
que vão
nascendo
nascendo
O que te canto à tarde
Nos dias
que vão
passando
É um pulo vadio
na geometria
das noites
Nos dias do aloendro
3 comentários:
Lindo poema, com uma belíssima musicalidade. Parabéns.
Gostei desta poesia "o dia do aloendro..." - que é um modo de dizer alentejano, não é?
o falcão
Muito obrigado pela leitura , MJFalcão. Os seus comentários são um incentivo . O aloendro dá uma flor bonita, e,claro reenvia-me sempre para o Alentejo, quando florescem no verão na cidade.
Obrigado
José R Marto
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