Há muito tempo que não venho aqui e espero que me perdoem.
Há épocas assim, só apetece estar no ninho, ou no sofá, a ver a crise e os senhores a falarem muito sobre como se põe um país na ordem.
Outras vezes faz-nos bem ir de carro, pela A29, enquanto não há portagens. Só pagamos a gasolina e contribuímos para o aumento do caos.
Quando passo por esta estrada, fico sempre extasiada com as cegonhas, muito quietas, nos ninhos, alheias ao enorme barulho e movimento dos carros.
Que pensarão elas? Não se mexem, nem pestanejam. Por que escolhem o último lugar do mundo para fazer casa? Ah, e não estão sós, são várias, em condomínio.
Cuidam dos ninhos, tomam conta dos filhotes e ali estão, altivas, imponentes.
Será que têm anseios de portageiras, ou estão, simplesmente a tomar conta de nós. Sim, porque toda a gente abranda e sorri. Vale a pena.
Abraço. Parabéns, Paulo, também tu vales a pena.
5 comentários:
Clara: Também já tinha reparado nesse condomínio de cegonhas com vista para a ria e o mar ao fundo. Acho que elas só nos agradecem pela bela vista que só mesmo elas conseguem vislumbrar.
Um beijinho de parabéns para o Paulo
Clara,
Delicio-me com esses dizeres desse lugar de vocês...e porque mesmo elas, as cegonhas escolhem o último lugar? Talvez nós devêssemos também buscar esse lugar inseguro para garantir nossa segurança...
Abraços
Teresa e Keila, pena não se poder fotografar o condomínio, porque, nesse caso,havia acidentes.
Keila, muito interessante essa ideia de que o pior lugar pode ser o mais seguro.
Abraço.
Clara, a cegonha conhece-se tanto pela capacidade que tem de construir espaços de conforto para os seus, como pelo cuidado que revela na sua localização. Acho que tu é um bocadinho cegonha... aprendeste, certamente, quando viste e falaste com a que me trouxe no bico naquele dia.
Beijo
Fixe, Paulo.
Tenho andado sempre a fazer ninhos..
Beijinho.
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