Dificilmente encontramos em qualquer período histórico do País um momento onde a hipocrisia, a subserviência e a colaboração dos dirigentes políticos com o saque, interno e externo, seja tão óbvio como este.
Cada vez mais a questão da possibilidade de exercício do poder por parte dos cidadãos através do voto está posto em causa. Sistematicamente, temos a percepção de que os centros de decisão política nos são alheios e de que aqueles que os cidadãos elegem para seus representantes são meros executantes de interesses obscuros.
Temos agora dois, em vez de um, a quererem dizer-nos o que fazer. Desdizendo hoje (ambos) tudo o que ontem afirmaram. Culpando-nos - a nós - de estarmos a pagar um preço por todos os abusos, trapaças e falcatruas que eles (os dois) fizeram e vão continuar a fazer.
Apenas porque os deixamos.
Foto Diane Arbus
Cada vez mais a questão da possibilidade de exercício do poder por parte dos cidadãos através do voto está posto em causa. Sistematicamente, temos a percepção de que os centros de decisão política nos são alheios e de que aqueles que os cidadãos elegem para seus representantes são meros executantes de interesses obscuros.
Temos agora dois, em vez de um, a quererem dizer-nos o que fazer. Desdizendo hoje (ambos) tudo o que ontem afirmaram. Culpando-nos - a nós - de estarmos a pagar um preço por todos os abusos, trapaças e falcatruas que eles (os dois) fizeram e vão continuar a fazer.
Apenas porque os deixamos.
Foto Diane Arbus
4 comentários:
E as histórias se repetem dos dois lados do Atlântico...Beijo
lo cierto amigo... es que al estar tan cerca nuestras orillas, parece que vamos siempre emparjaditos con los problemas, porque también nosotros estamos en un momento.... fino
un abrazo
Concordo em absoluto com este seu
texto.Um abraço/Irene
Keila, sem dúvida, com mais ou menos proximidade, as coisas têm modelos e padrões que se repetem em todas as latitudes. Beijo.
momo, é verdade, vamos a par, nos enganos, nas mistificações e nas misérias. Abraço.
Irene, obrigado pela participação. Infelizmente os dias têm trazido mais elementos que sublinham o que escrevi. Há agora a constatação da completa marginalização do parlamento, passando as decisões a ser aprovadas por 2 indivíduos que assumem (perante a passividade geral)um mandato para decretar medidas que ninguém referendou, duma forma absolutamente abusiva.
Abraço
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