Este clip é um poema de amor à vida. E, sei lá porquê, vê-lo trouxe-me à memória um poema de Yannis Ritsos que conheci pela tradução de Eugénio de Andrade: "Explicação Necessária". Como tudo o que nos maravilha,não temos resposta, apenas sabemos que acrescenta a nossa vida. Parabéns.
A esperança média de vida dos portugueses, à nascença, é de cerca de 80 anos, portanto, 960 meses.
Pensado assim assusta.A ideia de perdermos um momento que seja é arrepiante. E no entanto... há que "perdê-los" para ganhá-los. A vida é um tanto paradoxal, hein?
Fui ver o vídeo, os variados instantâneos de múltiplas vidas que pululam nesta geografia terrestre... :) E,..., na verdade não gostei; quer dizer, perguntar o que são momentos, o que é o tempo, qual o sentido de sequências tão distintas de eventos, não será uma pergunta vazia, mal formulada? O tempo parece ser uma propriedade dos corpos, cujo equilíbrio macroscópico não consegue subsistir neguentropicamente sem fim... e, depois, tal parece ser perfeitamente indiferente ao universo intemporal do movimento puro... E, também, ter consciência da indiferença do mundo, parece ser tão irrelevante quanto aquela pegada na areia do mar, apagada na próxima onda, quanto a ascenção errática e precária do balão de borracha no azul ilimitado do céu terrestre... :)(:
6 comentários:
Boa!
Um momento é um pedaço de TEMPO muito pequenino (já pareço as criancinhas com as suas definições...)
Este clip é um poema de amor à vida.
E, sei lá porquê, vê-lo trouxe-me à memória um poema de Yannis Ritsos que conheci pela tradução de Eugénio de Andrade: "Explicação Necessária". Como tudo o que nos maravilha,não temos resposta, apenas sabemos que acrescenta a nossa vida.
Parabéns.
LINDÍSSIMO.
obrigada Cêzinha :)
bjo
Muito bom!
Afinal, a vida é toda ela feita destes momentos, quase instantâneos, que o vídeo tão bem soube registar.
Obrigada, C. :) Foi um belo momento.
Beijinhos
A esperança média de vida dos portugueses, à nascença, é de cerca de 80 anos, portanto, 960 meses.
Pensado assim assusta.A ideia de perdermos um momento que seja é arrepiante.
E no entanto... há que "perdê-los" para ganhá-los. A vida é um tanto paradoxal, hein?
Fui ver o vídeo, os variados instantâneos de múltiplas vidas que pululam nesta geografia terrestre... :) E,..., na verdade não gostei; quer dizer, perguntar o que são momentos, o que é o tempo, qual o sentido de sequências tão distintas de eventos, não será uma pergunta vazia, mal formulada? O tempo parece ser uma propriedade dos corpos, cujo equilíbrio macroscópico não consegue subsistir neguentropicamente sem fim... e, depois, tal parece ser perfeitamente indiferente ao universo intemporal do movimento puro... E, também, ter consciência da indiferença do mundo, parece ser tão irrelevante quanto aquela pegada na areia do mar, apagada na próxima onda, quanto a ascenção errática e precária do balão de borracha no azul ilimitado do céu terrestre... :)(:
abraço,
v.
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