Olhar esta pintura de Darocha, de há tanto tempo, 1965, creio, e encontrar já os traços que nele são tão particulares, os brinquedos com que enche a tela, coisas que ninguém ousaria juntar.
Brinquedos que se simbolizam e nos interrogam, vivências pueris e sábias, mascotes, como quem vai à praia buscar conchinhas e as semeia no areal, feliz. Ao fundo, o farol da nossa juventude, a magia da luz no olhar da menina que centra o quadro.
E depois tudo voa, se sobrepõe, se transcende.
Vamos legendá-lo?
Eu sei que ele lê e aprecia muito.
Vá lá, eu começo:
Um olhar, um farol.
6 comentários:
Olhares em tons de azul
Olhares que se cruzam e se fixam como ímanes
.
«Um olhar, um farol»,
para lá do espaço-tempo
dos co-possíveis da existência...
(e não saberei continuar, lol)
.
Bonito... Eu ia mais para uma coisa do género; para onde caminham as figuras desta tela?
Pois é, Paulo, Teresa, Vbm, Relógio, a quantidade de histórias que se podem ler nesta pintura. Um abraço, obrigada pelo contributo.
Luzes, olhares e histórias.
Hanna
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