Lubna Ahmed al-Hussein viu adiado o julgamento para o dia 7 de Setembro.
Este adiamento foi devido, em larga medida, aos protestos que têm crescido de dimensão, em Cartum, Sudão e um pouco por todo o mundo devido à divulgação do seu caso.
A jornalista, trabalha no gabinete de imprensa da ONU e é acusada de "atentado ao pudor" por ter entrado vestindo calças num restaurante da capital do Sudão.
A pena prevista para este "crime" é de 40 chicotadas, mais uma multa pecuniária.
"Ser chicoteada não é uma dor, é um insulto aos seres humanos, às mulheres e às religiões", declarou Lubna Hussein.
No passado dia 4,cerca de 50 mulheres foram agredidas pela polícia com bastões e gaz lacrimogénio à porta do tribunal de Cartum, quando ali protestavam contra o julgamento de Lubna Hussein.
É imperioso que este caso seja divulgado, que por todo o mundo se tomem posições firmes contra este julgamento, a favor desta mulher que passou a ser um símbolo de dignidade de todos os seres humanos.
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