Não tece a tela
Não fia o fio
Não espera
Por nenhum Ulisses
Às portas do sangue
O herói adormecido
Agora está deitado
Ao Polifemo abraçado
Seu próprio satélite forçado
Há um intervalo nímio
Nas coisas
Que entre si independem.
Ana Hatherly, A Neo Penélope, &etc 2007
Não fia o fio
Não espera
Por nenhum Ulisses
Às portas do sangue
O herói adormecido
Agora está deitado
Ao Polifemo abraçado
Seu próprio satélite forçado
Há um intervalo nímio
Nas coisas
Que entre si independem.
Ana Hatherly, A Neo Penélope, &etc 2007
Fotografia de Paulo
2 comentários:
belo poema, Paulo. E imagem.
nota: é favor levantarem o mimo que há lá no meu planeta, para o MARCAS :) e...gostava muito que cada um - Clara, C. e Paulo - espondessem às perguntas...pode ser?
Podemos retirar tanto destes pequenos versos...
Aquele poema que se transforma com um olhar é o que mais tarde recordamos.
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