Na transição de um mundo predominantemente francófono para o de uma afirmação crescente do inglês como língua de primeira escolha, Os Pequenos Vagabundos (Les Galapiats) deliciaram muitos da minha geração.
As memórias ... são cintilações. Chegam-nos, por vezes, à revelia de toda a vontade. São, talvez, aquilo a que Teolinda Gersão, noutro contexto, chama “o inconsciente em relâmpagos."
Seria, então, preciso voltar àquela sala, aos cheiros e ruídos daquelas manhãs de sábado.
Porque é que esta série, curta e a preto e branco, da década de 70, me ficou tão viva na memória? Não sei.
Mas ao rever o episódio, achei interessante que fosse a inteligência sensível de Marion des Neiges a descodificar eficazmente a maior parte dos enigmas durante a busca do suposto ouro dos templários, também supostamente escondido no castelo sem nome.
En n’écoutant que (son) coeur, com a palma da mão.
Ora espreitem lá, ao minuto 6:20...
(Ah, e o Jean-Loup era o meu herói.)
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