16 fevereiro 2009

Para sair da Crise...


COMUNICADO
Nos termos do disposto no artigo 248º do Código dos Valores Mobiliários, a Caixa Geral deDepósitos, SA informa que adquiriu à Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, S.A.("Investifino"), através de transacção efectuada fora de mercado regulamentado, em 16 deFevereiro de 2009, 64.406.000 acções da sociedade CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS,S.A. ("CIMPOR"), correspondentes a 9,584% do capital e direitos de voto da referida sociedade CIMPOR.
Após a referida aquisição, a Caixa Geral de Depósitos passou a deter 64.825.894 acções da CIMPOR e os correspondentes direitos de voto.
Mais se informa que o contrato de compra e venda de acções pelo qual a Caixa Geral de Depósitos adquiriu as acções acima indicadas também confere à Investifino uma opção de recompra das mesmas acções, que pode ser exercida durante o prazo de 3 anos a contar da data d a referida operação de venda.

Caixa Geral de Depósitos, SA Lisboa, 16 de Fevereiro de 2009

Noticia do Diário Económico: Caixa pagou 306 milhões por 10% na Cimpor
Tiago Freire 16/02/09 17:46 "A Caixa comprou metade da posição que Manuel Fino detinha na Cimpor com um prémio de quase um euro por acção, apurou o Económico.
O negócio foi feito ao valor de 4,75 euros por acção, envolvendo um montante global de quase 306 milhões de euros, sendo que os títulos da cimenteira fecharam hoje nos 3,79 euros por acção.
Manuel Fino vendeu ao banco público metade dos 20% que detinha na Cimpor, como forma de saldar parte das dívidas perante a Caixa, segundo noticiou hoje o Jornal de Negócios. Manuel Fino fica, ainda assim, com o direito de recomprar esta posição nos próximos três anos."
16/02/09


Explicando: o "investidor", investe em acções com dinheiro que pediu emprestado à Banca (CGD).
Entretanto as acções desvalorizam-se e, na falta de pagamento das prestações do empréstimo, o Banco "ameaça" executar as garantias ( o Banco, é um Banco Público note-se).
Aí, o "investidor" propõe antes que lhe comprem as acções (que comprou com dinheiro do Banco) a um valor 1 Euro superior ao real.
O Banco aceita e o "investidor recebe directos 61 829 760 Euros (Sessenta e um millhões de euros) do tal Banco a quem devia dinheiro.
...e assim todos contribuimos para o combate à Crise.
Vou ali vomitar...

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