13 setembro 2009

Debates


O vazio que fica disto tudo. Será que alguém poderá mudar o sentido de voto depois desta política espectáculo?
O nosso pequeno mundo fica ainda mais restrito.
As divergências, as gaffes, o inefável Alberto João, o Francisco, o Jerónimo, o Paulo, o José, a Manuela.
E o povo, pá?
As casas deles, os filmes em que choram, ou não, a retórica, ou não, os momentos, as feiras, os programas, a asfixia democrática, ou não, os jornais, os comentadores, a liberdade, o défice, a crise, as piadas, os cenários, as sondagens, os cenários, as sondagens, pá, a ideologia, pá, a esquerda, pá, o país, pá , direita, pá,quem ganhou, é provável,jamais, pá, Uff!
E a democracia? O país, pá,o desemprego, pá, as campanhas, a violência, a rua, o despesismo, pá, a rentrée, a gripe, as vacinas, o spread, e tudo, pá?
E tudo, pá?

8 comentários:

Anónimo disse...

Tudo, cara amiga, somos nós... e o nosso dever de ir votar naqueles que façam avançar esta realidade, desgraçada há muitos anos...
Tudo é a esperança, a confiança, o optimismo -a fé no homem.
Tudo é fazermos o melhor e não baixarmos os braços porque... não podemos fazer tudo...
Sei que sabe isso.
Manuel Poppe

clara disse...

Toda a razão. Há que avançar por entre os destroços da esperança. Não há outra maneira, de facto.
Essa nem costuma ser a minha postura, nem sei que me deu.
Obrigada por me lembrar.

C. disse...

O que te deu, Clara, é o que dá a toda a gente que não ande cá para ver passar os combóios. Isto é um país a fingir.
Desculpares-te...de quê?

Agora vou ali brincar às casinhas e aos professores....(I'm kiding!)

Anónimo disse...

Não, este não é um país a fingir. É um país rel e o país real é um país seriamente mal tratado. E não seremos que andamos a fingir que não o vemos porque não queremos vê-lo nem assumir essa respinsabilidade e depois dizemos que ele é um país a fingir?
Manuel Poppe

Anónimo disse...

real em vez de rel...

não seremos nós em vez de não seremos que

responsabilidade em vez de respinsabilidade

desculpem...

Manuel Poppe

César Ramos disse...

Inspirado pelas palavras de Manuel Poppe, quis manifestar-me, mas não podia escrever aqui o que me ocorreu sobre o dever de votar... por falta de espaço!

Assim, no canto do meu modesto blog - Alfobre -, lá semeei alguma esperança de alguém me ler(...)

A Clara já me visitou uma vez... lembra?

Precisava de críticas objectivas; sem elas, não posso aperfeiçoar-me!

Intitulei o post: «To Vote, or Not To Vote...»

Obrigado.

César Ramos disse...

Agradeço à Clara a pronta intervenção no 'Alfobre'[aquilo aqueceu] com a s/opinião e força...
Bem haja
César

Ana Paula Sena disse...

É mesmo como diz, cara Clara!

Absolutamente.