O projecto de formação, em 1906, dos Petits Chanteurs à la Croix de Bois (PCCB) deve-se a dois estudantes que, em férias, tiveram a ideia de criar um coro itinerante de música religiosa, mas que não estivesse afecto a nenhuma paróquia ou igreja específica. Este facto, só por si, constituiu uma ruptura com a tradição milenar deste tipo de coros infantis.
Cerca de 1924, com um sucesso sem precedentes e reconhecido pelo Vaticano, o grupo impulsiona decisivamente o canto coral na Europa, o que originaria, nos anos 50, a formação dos Pueri Cantores, repartidos por vários grupos corais, integrando milhares de jovens de todos os continentes.
Cerca de 1924, com um sucesso sem precedentes e reconhecido pelo Vaticano, o grupo impulsiona decisivamente o canto coral na Europa, o que originaria, nos anos 50, a formação dos Pueri Cantores, repartidos por vários grupos corais, integrando milhares de jovens de todos os continentes.
(Quem viu o filme Les Choristes, de 2004, certamente se lembrará da prestação fabulosa de um desses alunos-cantores, "ganho" pelo professor justamente através do canto.)
Para os que não conhecem, partilho aqui um exemplo do trabalho vocal desses jovens, num concerto dado em Seul, em 1996.
A peça, geralmente atribuída a Rossini, é um mixed de algumas passagens de Otello com a Katte-Cavatine de Weyser, que Robert Lucas de Pearsall criou para o seu Duetto Buffo di Due Gatti.
Digam lá se não é uma delícia...
3 comentários:
É, sem dúvida alguma, delicioso!
Delícia! Não imaginava! Obg.
e PARABÉNS ao Marcas;
temos aqui um belo "restyling" :)... a serenidade mantêm-se e a alma também! felizmente ;)
beijinhos
Lindo, onde foste desencantar?
Beijinho.
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