As mulheres e os homens nascidos em finais de 40 e durante os anos 50, e que iniciaram o seu combate político e cívico de juventude nas "eleições" de 69 e 73; que nos Congressos de Aveiro ouviram falar de um País novo, que contestaram a guerra - nas ruas e associações estudantis - e que, nos grupos de teatro, nos cineclubes e nos jornais, repudiaram a censura; esses que, em Abril de 74, pensaram que tudo seria possível, que cantaram, polemizaram, dançaram e, por fim, choraram um tempo que (se calhar) nunca deveriam ter sonhado...; os que, dessa geração, olham e sentem esse momento como único nas suas vidas e absolutamente estruturante das pessoas em que se tornaram, são hoje lembrados, de forma exemplar, aqui.
Indispensável.
1 comentário:
Pois, excelente testemunho. Ainda hoje nos interrogamos como foi possível viver todos esses fanatismos, tão próximos das seitas religiosas.Eram tempos brumosos que espero nunca mais sucedam.
Só que houve muita gente marcada indelevelmente.
As novas gerações nem imaginam, nem compreendem.
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