No avião a mulher já tinha chamado a atenção pelo seu estilo histriónico, um sotaque cerrado de Rio Tinto, gargalhada gutural e pulseiras com som de castanholas que pareciam orientar o minúsculo marido sempre que ele desesperava por não a ver.
De repente, no autocarro, quando tudo parecia mais calmo, aquela voz rasga a noite e desperta subitamente os passageiros ensonados:
- MENA, TÁS OUBIR, MENA?!
(som do telemóvel em "alta voz"):
- Tou sim, tás boua?
- TOU.... MENA?
- Sim?
- TOU NA SUÉCIA!
- Ahnn... e é bonito?
- NUMM SEIE... É DE NOITE!!!
e ria, ria, ria sem parar...
De repente, no autocarro, quando tudo parecia mais calmo, aquela voz rasga a noite e desperta subitamente os passageiros ensonados:
- MENA, TÁS OUBIR, MENA?!
(som do telemóvel em "alta voz"):
- Tou sim, tás boua?
- TOU.... MENA?
- Sim?
- TOU NA SUÉCIA!
- Ahnn... e é bonito?
- NUMM SEIE... É DE NOITE!!!
e ria, ria, ria sem parar...
1 comentário:
Pois, Paulo, mesmo na Suécia temos que os aturar.
Mas, mesmo assim, prefiro-os aos frios nórdicos que passam por ti e nem te vêem...
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