Custa é saber como se invoca o ser que assiste à escrita, como se afina a má- quina que a dita, como no cárcere nu se evita, emparedado, a lá- grima soltar.
Custa é saber como se emenda morte, ou se a desvia, como a tecla certa arreda do branco suporte a porcaria.
Luiza Neto Jorge, A Lume, organização e prefácio de Fernando Cabral Martins, Assírio & Alvim, 2001
2 comentários:
Tudo. Tudinho. Música [tão minha] e poema, na alma. obrigada C. por este tão sublime momento!
beijinho
A fogo , mais do que a lume!
Fulmina por dentro e fico a relê-lo...lo..lo. Grato C.
Abraço amigo
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