
Com base neste exemplo, dois linguistas americanos (Bengston e Ruhlen) propuseram outras raízes universais ou quase. Mas será, indubitavelmente, necessário muito tempo para que estas recentíssimas investigações tenham o aval de outros linguistas. Infelizmente, o número de palavras com que se pode contar para estas investigações é limitado. Geralmente, trata-se de palavras que indicam partes de corpo, pronomes pessoais, alguns advérbios, os números um, dois, três e poucas outras. Não é surpreendente que sejam os nomes altamente conservados na evolução linguística, o que se aprende primeiro (a mãe ensina ao filho: olhos, nariz, boca, etc)..."
Luigi Luca Cavalli-Sforza in Genes, Povos e Línguas
5 comentários:
Esta pintura do Brüghel lembra-me sempre o Mont Saint-Michel. Sei não...
... e cá andamos às voltas com o Cavalli-Sforza e os genes e os povos e as línguas...obrigado, Manuela!
...será que um dedo esticado para cima,"insulto" comum a muitas linguas e muitos povos é prova do tal tronco comum das várias famílias linguisticas?:):)
E nos tempos que correm, a digitação cada vez mais substitui a oralidade :)
lmss
Talvez, Paulo, e vais direitinho ao Chomsky e aos princípios gramaticais inatos que todas as línguas terão recebido como herança.
Um excêntrico, este Chomsky. :)))
É um assunto fascinante e quase mágico.
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