No dia 1 de Novembro de 2005, numa conveniente coincidência com o Halloween, George Bush faz uma visita oficial ao National Institute of Health em Bethesda, Maryland. O plano que aí vai anunciar nesse dia disponibiliza 8 biliões de dólares (oito biliões), um fundo de emergência para fazer face ao perigo da Gripe das Aves.
Nos meses anteriores assistira-se a uma intensa campanha mediática criando um clima de histeria em torno da Pandemia da Gripe Aviária.
Sobre a referida Pandemia pouco mais soubemos.
É, porém, conhecido hoje que estão oficialmente registados cerca de 100 mortes atribuídas ao vírus em 9 anos.
Entretanto, quem beneficiou deste montante, soube-se pouco tempo depois, foi a multinacional (Suiça /Americana) Roche, produtora do medicamento utilizado no tratamento da gripe, o Tamiflu.
E de onde surge este medicamento, hoje considerado mais valioso nos mercados do que o ouro?
O Tamiflu foi desenvolvido e patenteado em 1996 por uma empresa da Califórnia, Gilead Sciences Inc., que de seguida vendeu a patente à Roche. Esta empresa, tinha desde 1997 como membro destacado da sua direcção e um dos principais accionistas, Donald H. Rumsfeld. Exactamente o mesmo personagem que, posteriormente, vem a ser Secretário da Defesa dos EUA, responsável, portanto, pela defesa contra tudo o que sejam "ameaças à nação".
Nos meses anteriores assistira-se a uma intensa campanha mediática criando um clima de histeria em torno da Pandemia da Gripe Aviária.
Sobre a referida Pandemia pouco mais soubemos.
É, porém, conhecido hoje que estão oficialmente registados cerca de 100 mortes atribuídas ao vírus em 9 anos.
Entretanto, quem beneficiou deste montante, soube-se pouco tempo depois, foi a multinacional (Suiça /Americana) Roche, produtora do medicamento utilizado no tratamento da gripe, o Tamiflu.
E de onde surge este medicamento, hoje considerado mais valioso nos mercados do que o ouro?
O Tamiflu foi desenvolvido e patenteado em 1996 por uma empresa da Califórnia, Gilead Sciences Inc., que de seguida vendeu a patente à Roche. Esta empresa, tinha desde 1997 como membro destacado da sua direcção e um dos principais accionistas, Donald H. Rumsfeld. Exactamente o mesmo personagem que, posteriormente, vem a ser Secretário da Defesa dos EUA, responsável, portanto, pela defesa contra tudo o que sejam "ameaças à nação".
Em 2005, o tal ano da comunicação de G. Bush, com D. Rumsfel Secretário da Defesa, a Gilead pressiona a Roche, propondo recomeçar a produzir Tamiflu, uma vez que a Roche não desenvolveu a produção.
A Roche não aceita, mas concorda formar uma parceria para futuro, dividindo entre as duas a coordenação da produção e venda do medicamento no mundo.
Entretanto, paga à Gilead Sciences 62,5 milhões de dólares de “regalias retroactivas” (!?).
Neste acordo a Roche fica ainda com a posse de 90% da produção mundial da planta que serve de base ao medicamento e que cresce na China, Laos e Malásia.
Entretanto, paga à Gilead Sciences 62,5 milhões de dólares de “regalias retroactivas” (!?).
Neste acordo a Roche fica ainda com a posse de 90% da produção mundial da planta que serve de base ao medicamento e que cresce na China, Laos e Malásia.
Sabe-se hoje como, em seguida, se reanimou o negócio. Cresceu a procura de Tamiflu e as vendas passaram de 254 milhões de embalagens em 2004 para mais de 2 biliões em 2005.
Após alguns anos de adormecimento do assunto (e dos mercados…) assistimos, agora, a um recrudescimento das vendas de Tamiflu.
Em que contexto? De novo numa idêntica operação mediática em torno de uma provável “ameaça viral”.
Chega a ser penoso ver a histeria com que os noticiários tentam a todo o custo vender a ideia de se estar à beira de um terrível extermínio.
A colaboração dos mídia é, uma vez mais, indispensável e não é preciso procurar muito para sentir o grau de exagero e falta de rigor em que se cai: quando todos os noticiários abrem com notícias “da pandemia”; quando os vendedores de medicamentos se apressam a dizer que reforçaram os stocks de Tamiflu para venda; quando é noticiado que o governo português "pondera" condicionar espectáculos em locais fechados e proibir viagens aos seus cidadãos; quando um alto funcionário do Ministério da Saúde (ou a própria Ministra) edita conferências de imprensa (antes dos telejornais das 20h) para dizer apenas que "ainda não há nada", percebe-se, evidentemente, uma operação montada.
A exemplo da outra “pandemia”, serão os mesmos a ganhar com tudo “isto”.
Após alguns anos de adormecimento do assunto (e dos mercados…) assistimos, agora, a um recrudescimento das vendas de Tamiflu.
Em que contexto? De novo numa idêntica operação mediática em torno de uma provável “ameaça viral”.
Chega a ser penoso ver a histeria com que os noticiários tentam a todo o custo vender a ideia de se estar à beira de um terrível extermínio.
A colaboração dos mídia é, uma vez mais, indispensável e não é preciso procurar muito para sentir o grau de exagero e falta de rigor em que se cai: quando todos os noticiários abrem com notícias “da pandemia”; quando os vendedores de medicamentos se apressam a dizer que reforçaram os stocks de Tamiflu para venda; quando é noticiado que o governo português "pondera" condicionar espectáculos em locais fechados e proibir viagens aos seus cidadãos; quando um alto funcionário do Ministério da Saúde (ou a própria Ministra) edita conferências de imprensa (antes dos telejornais das 20h) para dizer apenas que "ainda não há nada", percebe-se, evidentemente, uma operação montada.
A exemplo da outra “pandemia”, serão os mesmos a ganhar com tudo “isto”.
E “isto” não tem nada a ver com os porcos.
1 comentário:
Então devia ser: FEIOS, PORCOS e MAUS!
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