As vítimas diárias da boçalidade, da arrogância, da selvajaria e do mais abjecto machismo aí estão, nesta merda de sociedade.
Há que discutir, ensinar, reprovar, condenar por todos os meios este nojo. Sem contemplações, sem desculpas nem justificações ou encolher de ombros. Trata-se de uma questão civilizacional que respeita a todos.
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Há que discutir, ensinar, reprovar, condenar por todos os meios este nojo. Sem contemplações, sem desculpas nem justificações ou encolher de ombros. Trata-se de uma questão civilizacional que respeita a todos.
(Maria Manuela Rama Costa tinha 35 anos, foi morta dentro duma ambulância quando era transportada para o hospital, onde seria observada para - finalmente - ser formalizada uma queixa contra o agressor. A filha estava no colo, o filho fugido nos pinhais).
* Sequência do filme "Te doy mis ojos", de Icía Bollaín [Espanha 2003], galardoado com 7 Goyas. Excelentes interpretações e realismo no tratamento do tema. Impossível ficar indiferente.
6 comentários:
Parece que nada muda, neste campo.
Por isso, as mulheres espertas tornam-se maliciosas, ínvias, manipuladoras.
É uma guerra antiga,a maioria dos machos latinos gostaria de ter em casa a virgem maria.
È verdade Clara , uma mulher esperta dá muito trabalho , é uma canseira até . Mas nem todas conseguem essa qualidade e a experimentam, quando vivem e são presas das próprias instituições incapazes de as proteger , como foi o caso desta vítima.
Sim , também concordo que a maioria dos homens gostaria de ter a Virgem em casa , já que lhe é impossível ter também , a mãe e a puta que são as três categorias que regem a sua visão sobre as mulheres .
Mas , Clara , parece que a coisa pode mudar relativamente ao macho latino, o bombeiro andou para trás , a mulher foi morta à porta da esquadra , um polícia foi morto, eram muito novos ....
Este caso deixou-me estupefacto, por isso mesmo .
abraço para ti que te pronuncias , enquanto outros se
calam
______ JRMARTO
Não tenho palavras para tanta dor - que não é só a das mulheres, embora acabem por ser quase sempre "o elo mais fraco", sobretudo quando crêem, mesmo que a realidade lhes mostre o contrário, que com amor tudo "se há-de resolver". O que não é verdade, quando os comportamentos obsessivos de ciúme, posse e violência (neste caso, deles) são fruto de uma doença. O problema é que a maioria destes "doentes" recusa-se a assumir a necessidade de tratamento.
Clara, Zé, bem-hajam por se terem manifestado.
Subscrevo as afirmações dos comentadores anteriores e, como refere a C., isto é doença e quem leva com as consequências são sempre os que lidam com ela mais de perto. Por um lado, há ainda resquícios de mentalidade machista; por outro, não existem estruturas de apoio sólidas que possam acautelar as repercussões destes seres obsessivos.
Quem sofre são os/as fisicamente mais frágeis.
É uma história revoltante.
Revoltante... não há justiça suficiente para punir um individuo que nunca deveria ter tido o previlégio de ser cônjuje e pai...
AC
Revoltante... não há justiça suficiente para punir um individuo que nunca deveria ter tido o previlégio de ser cônjuge e pai...
AC
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