Dizem que o meu sorriso é o dela.
É por isso que, quando no espelho encontro o seu olhar, sorrio mais.
É por isso que, quando no espelho encontro o seu olhar, sorrio mais.
Há, cá em casa, uma caixa grande onde estão algumas das coisitas de nada que tocaram as suas mãos, ouviram o seu peito e foram pedaços dos nossos dias.
Retiro as pequenas e gastas fotografias dos invernosos Agostos na Figueira e das fantásticas ceias de Natal.
Olho os cartões guardados intactos “feliz dia da Mãe, 8/12/1960”, “ Salvé dia 8/12/1958 …não há criatura que nos queira tanto bem”.
Vejo, de novo, o (nosso) sorriso aberto e os olhos molhados, plenos de luz.
Esta é a caixa destas recordações.
Retiro as pequenas e gastas fotografias dos invernosos Agostos na Figueira e das fantásticas ceias de Natal.
Olho os cartões guardados intactos “feliz dia da Mãe, 8/12/1960”, “ Salvé dia 8/12/1958 …não há criatura que nos queira tanto bem”.
Vejo, de novo, o (nosso) sorriso aberto e os olhos molhados, plenos de luz.
Esta é a caixa destas recordações.
As outras, as que, todos os dias, nos levam pela mão em direcção ao sonho, à vida e ao futuro, essas estão guardadas e seladas bem dentro do peito.
E fico feliz por hoje recordar.
E fico feliz por hoje recordar.
5 comentários:
muito belo e sentido...
Fiquei emocionada...,porque na caixinha das recordações bem junto de mim, também guardo, entre outras pequenas coisas, o sorriso . o azul limpido do olhar e o toque de mil momentos de ternura....
CM
Paulo :
Neste dia especial , um abraço
Joca
Uma catedral de ternura!
As recordações, hoje, por aqui.
Saio comovida.
Bem-hajam.
CM e Marta, bem hajam pelas vossas palavras e pela vossa emoção.
Joca... é assim entre irmãos, um grande abraço.
Sinto um orgulho imenso e uma saudade sem fim...parece que foi ontem.
És linda,avó!
Enviar um comentário