O facto de Carlos segundo de Espanha não ter gerado sucessor provocou grandes convulsões na Europa.
A consanguinidade foi o fim dos Habsburgos.
Carlos II, o último rei da dinastia dos Habsburgos que Espanha teve, sofreu problemas causados por desvios genéticos.
As uniões consanguíneas, das quais abusaram os Habsburgos, estão provavelmente na origem da extinção da dinastia que reinou em Espanha durante 174 anos, segundo um estudo científico espanhol.
Os Habsburgos foram substituídos, em 1700, em Espanha, pela dinastia francesa dos Bourbons, a seguir à morte do seu último rei, Carlos II, que chegou aos 39 anos sem descendência. Os Bourbons reinam até hoje em Espanha.
Os investigadores espanhóis calcularam o "grau de endogamia" do ramo espanhol dos Habsburgos e concluíram que "o grande número de casamentos consanguíneos" celebrados nesta família provocou desvios genéticos no rei Carlos II. Era uma pessoa fraca, fisicamente e mentalmente, tinha o rosto deformado e era impotente, sublinharam os investigadores no estudo publicado pela revista da biblioteca pública científica americana PloS ONE.
Segundo os textos da época, Carlos II não começou a falar antes da idade dos quatro anos, não começou a andar antes dos oito e, durante os seus últimos anos de vida, sofreu de alucinações e de convulsões. Na dinastia dos Habsburgos os tios casavam-se com as sobrinhas, os primos com primos, entre outras.
(D.Notícias)
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